Mercado de Café Oscila com Previsões Climáticas e Desafios na Produção
- Julhyana Veloso Nunes
- 3 de out. de 2024
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O mercado cafeeiro continua altamente sensível às condições climáticas, como ressaltou o engenheiro agrônomo Alysson Fagundes, do Procafé. Segundo ele, o comportamento dos preços tem sido ditado pelas previsões de chuvas. Quando a previsão indica precipitações, os preços caem; mas, quando as chuvas desaparecem do radar, os preços sobem novamente. Esse ciclo reflete a grande dependência da produção de café em relação às condições climáticas, especialmente no Brasil, onde as recentes secas e temperaturas extremas já causaram danos significativos às plantações.
Nesta segunda-feira (30), o Barchart apontou que, apesar de uma queda inicial nos preços devido à previsão de chuvas substanciais em Minas Gerais, o mercado reverteu e fechou em alta. Isso se deve às preocupações de que as chuvas previstas não serão suficientes para reparar os estragos causados pelas condições extremas anteriores. O contrato de arábica de dezembro/24 fechou com um aumento de 110 pontos, enquanto o robusta também apresentou ganhos nos contratos futuros, refletindo o nervosismo do mercado em relação à capacidade de recuperação das plantações.
No mercado interno brasileiro, os preços apresentaram leves baixas, mas sem grandes oscilações. Especialistas continuam alertando os produtores para aproveitarem as oportunidades de comercialização com boas estratégias, incluindo a utilização de operações de hedge para se protegerem da volatilidade. O arábica Tipo 6 e o Cereja Descascado sofreram quedas em algumas regiões, mas também registraram leves aumentos em outras, demonstrando que o mercado segue incerto e dependente das condições climáticas futuras e da reação global às mudanças de oferta. Fonte: Notícias Agrícolas
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